O MU.SA - Museu das Artes de Sintra é um espaço museológico que se encontra no antigo Casino como projeto de Manuel Norte Júnior foi inaugurado a 01 de agosto de 1924 junto ao Centro Cultural Olga Cadaval, na Estefânia, em Sintra.
O MU.SA tem uma programação polivalente e plural onde se inserem exposições temporárias, programas educativos, sessões públicas, animações, apoio a atividades de interesse municipal, diversas iniciativas de natureza artística e cultural: Prémios de Artes Visuais.
O museu promove o conhecimento da arte contemporânea: obras que figuram na Coleção Municipal de Arte, exposições temáticas de artistas consagrados e de artistas emergentes, exposições específicas, ou exposições organizadas em colaboração com instituições culturais portuguesas são apresentadas nos diversos espaços do Museu destinados a públicos diversificados.
O Museu das Artes de Sintra é constituído para além da Coleção e da Galeria Municipal de Arte, diversas iniciativas de natureza artística e cultural de artistas consagrados emergentes no panorama nacional e internacional estendendo-se por várias gerações, técnicas e temáticas.
O museu integra a Livraria Municipal, uma área educativa orientada ao público infantil como uma zona de restauração.
O espaço fora ocupado por parte do acervo da Coleção Berardo desde 1997 e até 2007, num período em que foi conhecido por Museu de Arte Moderna.
O edifício ficou devoluto após a transferência desta coleção para o Museu Coleção Berardo, instalado no Centro Cultural de Belém.
A exposição dedicada aos principais movimentos artísticos da arte europeia e americana desde os anos 20 até à atualidade intercalada com várias exposições temporárias, diversos movimentos da arte moderna e contemporânea como o Surrealismo, Expressionismo Abstrato Americano, Arte Minimal ou a Pop Art.
A autobiografia de Júlio Pomar foi a exposição de maior dimensão com uma antologia representativa de toda a obra do pintor desde o início da sua carreira.
O Museu dedica um espaço denominado Nova Galeria para apoiar jovens artistas como Adriana Molder, Catarina Leitão, Joana Vasconcelos, Sara Maia, João Pedro Vale, Miguel Navas e outros talentos desconhecidos do público.
A Coleção Emílio de Paula Campos (1884-1943) professor de profissão, escultor, aguarelista e colecionador de arte por vocação obteve a sua formação artística na Escola António Arroio, em Lisboa.
No ano de 1973 o espólio artístico que lhe pertencia foi recolhido pelo seu sobrinho, o arquiteto Francisco Castro Rodrigues (1920), e oferecido à Câmara Municipal de Sintra que primeiramente o expôs no antigo Museu Regional de Sintra passando a partir de agora a ocupar no MU.SA um lugar de destaque.
A Sala Dorita Castel-Branco (1936-1996) a escultora Dorita Castel-Branco formou-se na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa representada em coleções nacionais e internacionais, dividindo-se entre o figurativo e o abstrato abrangendo materiais tão diversos como o poliminium, o mármore, o poliéster ou o bronze.
A escultora destacou-se na escultura, na tapeçaria, no desenho e na medalhística, área que lhe valeu diversos prémios em Portugal e no estrangeiro.
A Câmara Municipal de Sintra instituiu o Prémio Medalha Contemporânea a Dorita Castel-Branco.
A paisagem-imagem de Sintra tem sido alvo de atenção por parte de viajantes e residentes desde tempos distantes, a partir da segunda metade do século XVIII e no século XIX, a pequena vila e a serra que a acolhe afirmam-se como paradigma do movimento romântico europeu e paisagem cultural de grande valor estético articulando edificações centenárias e natureza, classificadas pela UNESCO na categoria de Paisagem Cultural e que o MU.SA convida os seus visitantes a contemplar.
O MU.SA propõe uma viagem pela arte figurativa existente na Coleção Municipal de Arte Contemporânea através da arte da pintura e da escultura produzida, em particular a partir de meados do século XX por artistas portugueses e estrangeiros a residir em Portugal.
A Arte Abstrata é uma realidade composta por manchas de cor, formas, linhas ou superfícies que parecem esquivar-se à expressão do conhecido alcançou particular destaque nas artes visuais do século XX.
A Coleção Municipal de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Sintra apresenta no MU.SA algumas das suas obras mais emblemáticas que pretendem provocar e desinquietar o observador convocando-o para uma viagem exclusiva desafiando os seus significados.
A fotografia aparece como uma técnica libertadora que impulsionou novos paradigmas estéticos, e a Cidade de Sintra pelos seus cenários paisagísticos constituiu-se como uma inspiração transformando-se num dos locais mais fotografados de Portugal.
No MU.SA a fotografia encontra-se representada na paisagem sintrense até à vanguarda de novas ideias defendendo o novo nas fronteiras do experimentalismo.