Braga é uma cidade rica em interesses históricos, monumentais e culturais. Vale a pena passar pelo menos uns 3 a 6 dias para observar a cidade e percorrer os labirintos de ruas, becos e praças.
Com a sua considerável população estudantil, Braga é uma cidade jovem, com uma variada programação artística, cultural e de entretenimento, a que se junta uma excelente gastronomia. As visitas obrigatórias incluem o Arco da Vila, a Rua do Souto, a Sé de Braga, a Arcada, a Casa dos Crivos, o Jardim de Santa Bárbara, as Termas Romanas, o Museu dos Biscainhos, o Santuário do Bom Jesus, o Santuário do Sameiro ou de Nossa Senhora do Sameiro, a Falperra constituída pela Igreja Santa Maria Madalena, Santa Marta da Cortiças e muito mais.
Esta cidade possui uma história bimilenar que se iniciou na Idade do Bronze onde se consegue provar a existência de aglomerados populacionais encontrados em Alto da Cividade onde existiria uma povoação e uma necrópole que terá existido na zona dos Granjinhos. Neste período desenvolveram-se os chamados “castros” que se definiam como povoados que ocupavam locais altos do relevo.
Os celtas eram os seus habitantes, e nessa região habitavam os Brácaros (em latim: Bracari) que daria nome à cidade após a sua fundação.
No decurso do século II a região foi tomada pelos romanos e esta cidade foi fundada em 16 a.c. com a designação de Bracara Augusta em homenagem ao imperador romano Augusto.
Após a queda do império romano do ocidente Bracara Augusta tornou-se na capital política e intelectual do Reino Suevo que englobava a região da Galícia (hoje Galiza, norte de Portugal, parte das Astúrias e das províncias de Leão e Zamora e se prolongava até ao rio tejo). No século XI é iniciada a construção da muralha Citadina e da Sé por ordem do Bispo D. Pedro sobre os restos de um antigo templo romano convertido numa igreja cristã. Neste período a cidade desenvolve-se em torno da Sé ficando restringida os perímetros da muralha. No século XVI, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa modifica a cidade introduzindo-lhe ruas, praças, novos edifícios provocando o crescimento para além do perímetro da muralha.
Do século XVI ao XVIII por intermédio de vários arcebispos os edifícios com traços medievais vão sendo substituídos por edifícios de arquitectura religiosa da época.
No século XVIII, pelas mãos do arquitecto e escultor portugues André Soares surgem duas correntes artísticas: o rococó e o tardo-barroco. Das suas obras destacam-se a nova fachada da Capela de Santa Maria Madalena da Falperra e o Palácio do Raio.
No final deste século surge Carlos Amarante que foi um engenheiro e arquitecto português que introduz a corrente neoclássica e das suas obras destacam-se o Bom Jesus, Igreja do Pópulo e a Igreja do Hospital ou Igreja de São Marcos em Braga.
Em 1875 é inaugurado pelo rei D. Luís a linha e estação dos comboios de Braga, e aqui o centro da cidade deixa de ser a área da Sé e passa para a Avenida da Liberdade e reformula-se os edifícios e o Teatro circo e a cidade desenvolve-se a um ritmo elevado.
A cidade situada a Sudeste numa cadeia montanhosa pela ordem Este e Sul: O Santuário do Bom Jesus, O Santuário do Sameiro ou de Nossa Senhora do Sameiro e a Falperra constituída pela Igreja Santa Maria Madalena e Santa Marta da Cortiças.
A cidade está estritamente ligada a todo o Minho: a Norte situa-se o tradicional Alto-Minho, a Este: o Parque Nacional da Peneda-Gerês e a Sul: as terras senhoriais de Basto e o Industrial Ave e a Oeste: o litoral marítimo Minhoto. Braga é a terceira maior cidade do país, depois de Lisboa e Porto. Em 2012 foi Capital Europeia da Juventude e em 2019 foi considerada como o segundo melhor destino turístico europeu. Braga é conhecida devido às muitas e bonitas igrejas que aí se encontram, imensos monumentos históricos, gastronomia, artesanato, tradições e as festas populares e religiosas.