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Museu Nacional de Soares dos Reis

Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Fica localizado na Rua de Dom Manuel II, freguesia de Miragaia, na cidade do Porto, norte de Portugal.
 
História do Museu Nacional de Soares dos Reis no Porto
 
O Museu Nacional de Soares dos Reis, antigo Museu Portuense, nasceu em 1833 quando D. Pedro IV decidiu criar no Porto um Museu de Pinturas e Estampas.

O palácio dos "Carrancas" foi propriedade de Manuel Mendes de Morais e Castro, cristão novo, embora tenha sido contestada esta condição de convertido ao cristianismo que tinha o privilégio real da fabricação de galões de ouro e desenvolvia a sua atividade comercial para o Reino de Portugal.

O Museu Portuense, também conhecido por Ateneu D. Pedro IV foi mandado organizar oficialmente entre 9 e 11 de abril de 1833 por iniciativa do regente D. Pedro, Duque de Bragança.

O museu foi primeiramente instalado no edifício do Convento de Santo António da Cidade, actual edifício da Biblioteca Pública Municipal do Porto em Santo Ildefonso.

A galeria de exposição permanente do museu ocupava o antigo refeitório dos monges capuchos situado no rés do chão do edifício, e no andar superior situava-se uma sala destinada ao estudo e exposições temporárias.

Em 1911 dá-se as reformas republicanas passa a chamar-se agora Museu Soares dos Reis e adquire o estatuto de Museu Nacional (1932).

Instalado inicialmente no edifício do Convento de Santo António da Cidade passou a ocupar a partir de 1940 o Palácio dos Carrancas, edifício burguês do final do século XVIII e mais tarde Palácio Real e foi objeto de profunda renovação e ampliação segundo projeto do arquiteto Fernando Távora, e reabrindo ao público em Julho de 2001.

O Palácio dos Carrancas foi vendido à Santa Casa da Misericórdia em 1940, e o Estado adquiriu à Santa Casa de Misericórdia o Palácio dos Carrancas para o qual muito contribuiu o empenho do seu então diretor Vasco Valente.
As Remodelações do Museu Museu Nacional de Soares dos Reis no Porto
 
A remodelação do novo edifício com projeto do engenheiro Fernandes de Sá foi inaugurado em 1942.

O Museu foi objecto de profunda intervenção de renovação e ampliação, segundo projecto do arquitecto Fernando Távora que preservando as características do edifício histórico o dotou de novos e qualificados espaços interiores e exteriores.

Na época, as alterações mais notáveis consistiram: galeria com iluminação zenital destinada à pintura, e a criação de outra galeria de escultura para alojar a obra de Soares dos Reis.

Em 1940-42, o Museu foi enriquecido com o depósito das coleções do Museu Municipal do Porto, e passou a ser um museu misto incorporando as chamadas artes decorativas que assentavam bem a um Porto industrial.

Na década de 1950 sob a direção do escultor Salvador Barata Feyo o Museu adquiriu obras de pintura e escultura a jovens artistas.
Actualmente o Museu Nacional de Soares dos Reis no Porto está no Palácio dos Carrancas
 
Está instalado desde 1940 no Palácio dos Carrancas que foi construído no final do século XVIII por uma família abastada do Porto, e presentemente classificado como imóvel de interesse público.

O Museu Nacional de Soares dos Reis está instalado no Palácio dos Carrancas, mas sofreu várias adaptações para esta nova função.

À esquerda situa-se a Loja do Museu, onde se podem encontrar as publicações bem como réplicas ou objectos inspirados em peças das colecções dos Museus e Palácios do IMC.

O Museu dispõe de cafetaria, biblioteca, serviço de educação e sala multimédia, salas de Exposição Temporária do Museu, o primeiro piso do edifício é dedicado às exposições de pintura e escultura.

Em 1992, na sequência da criação do Instituto Português de Museus, o Museu Nacional Soares dos Reis iniciou um projeto de remodelação e expansão da autoria do arquiteto Fernando Távora concluído em 2001.

O Museu possui colecções de cerâmica, escultura, gravura, joalharia, mobiliário, ourivesaria, pintura, têxteis e vidros, com destaque para o “Desterrado” obra-mestra do patrono do museu, o escultor António Soares dos Reis.

O acervo do museu contabiliza mais de 13000 peças, das quais cerca de 3000 correspondem a desenho e pintura, coleções de escultura, gravura, artes decorativas (mobiliário, faiança, porcelana, vidros, ourivesaria, joalharia, têxteis) e coleções arqueológicas.