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Foz do Douro

Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Fica integrada na União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, concelho do Porto, Norte de Portugal.
 
A Foz do Douro é uma antiga freguesia portuguesa do concelho do Porto e em 28 de janeiro foi integrada na União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde.

A Foz do Douro também conhecida como Foz Velha foi vila e sede de concelho com uma única freguesia entre 1833 e 1836 quando foi integrada no município do Porto.

A Foz do Douro é mais conhecida por possuir uma vista panorâmica do rio excelente, andares novos e vivendas, bares com várias esplanadas, jardins floridos com árvores frondosas à beira do rio fazem desta zona uma das mais procuradas dentro do Porto.

No seu património realce para as primeiras manifestações em Portugal da arquitectura da Renascença como a capela-farol de S. Miguel-o-Anjo na Cantareira, e o palácio e Igreja, intramuros do Forte de São João Baptista da Foz, obras mandadas construir pelo Bispo D. Miguel da Silva em 1527 com a participação do arquitecto-escultor Francisco de Cremona.

A Igreja Matriz e o forte (ambos do século XVII), as encostas do Monte da Luz e a do Monte descendo até à Cantareira onde existe um aglomerado urbano rico que segue o do centro histórico da cidade.

Raul Brandão nasceu aqui, e aqui vivem os artistas ngelo de Sousa, Irene Vilar, os escritores António Rebordão Navarro, Vasco Graça Moura, Eugénio de Andrade e Antero de Figueiredo, e muitas outras personalidades da cultura.

A Foz foi tema para escritores como Agustina Bessa Luís, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, e também vários artistas inspiraram-se neste lugar para fazerem as suas obras de arte: Vieira da Silva, António Carneiro, ngelo de Sousa, Armando Alves e Álvares.

O Barão Lencastre e sua família foram figuras importantes nas periferias, sobretudo em Vila do Conde.

Na Foz do Douro o visitante pode encontrar o Farolim da Cantareira, o Farolim de Felgueiras, o Farol de São Miguel-o-Anjo e o Farol da Senhora da Luz

O Farolim da Cantareira é um farol Português que se localiza na Cantareira, Cais do Marégrafo, na freguesia da Foz do Douro, cidade do Porto e caracteriza-se por uma coluna com varandim e lanterna branca (provável construção do farolim Século XVIII).

No ano de 2007 devido à nova configuração da entrada da barra do Douro, após a construção dos novos molhes Norte e Sul por se tornar desnecessário foi desativado (2009).

O Farolim de Felgueiras, Farol de Felgueiras, ou Farolim do Molhe de Felgueiras situa-se na margem direita do Rio Douro, é um farol Português que se localiza na freguesia da Foz do Douro, Cidade do Porto.

O Farolim de Felgueiras é constituído por uma torre hexagonal em alvenaria de granito aparente com dez metros de altura, possui varandim e lanterna vermelhos, um pequeno edifício anexo com paredes rebocadas e pintadas de branco.

A designação ''Molhe de Felgueiras'' foi-lhe atribuída por ter sido construído em direcção à pedra de Felgueiras que faz fronteira a Oeste.

Antes da sua desactivação, o farolim tinha um alcance de 9 milhas náuticas emitindo um relâmpago vermelho a cada 5 segundos (Fl R 5s).

O Farol de São Miguel-O-Anjo também conhecido por Ermida de São Miguel-O-Anjo é um primitivo farol português classificado como Imóvel de Interesse Público que se localiza na Cantareira, Cais do Marégrafo, na freguesia da Foz do Douro, Cidade do Porto.

O Farol de São Miguel-o-Anjo possui uma torre quadrangular em cantaria de granito encimada por uma cúpula de tijolo com oito gomos, formando uma pequena abóbada, rebocada e caiada de branco, que contém uma grade de ferro a substituir a primitiva balaustrada, apoiada numa cornija lavrada que encima as quatro paredes do edifício.

O seu interior apresenta uma forma octogonal com três nichos com o formato de conchas incrustados na parede do lado do rio, em cada nicho haveria uma imagem, o central mais alto que os outros dois tinha um pequeno altar na sua base uma escada em caracol incrustada na parede junto à porta faculta o acesso à cobertura.

No ano de 1527 foi mandado construir conforme uma inscrição latina na parede voltada para o rio que traduzida diz: "Miguel da Silva, bispo eleito de Viseu, mandou construir esta torre para dirigir a navegação, ele mesmo deu e consignou campos comprados com o seu dinheiro, com o rendimento dos quais foram acesos fogos de noite perpetuamente na torre, no ano de 1527".

No ano de 1841 foi construído um edifício anexo à Capela-Farol para aí instalar um posto da Guarda-Fiscal e em 1852 foi edificada uma torre anexa com 3 pisos onde foi instalada uma estação telegráfica.

O Farol de São Miguel-O-Anjo em 1951 foi classificado como Imóvel de Interesse Público e edifício puramente renascentista e um dos mais antigos da Europa.

O Farol da Senhora da Luz é um farol português já desactivado classificado como Imóvel de Interesse Municipal que se localiza no Monte da Luz, lugar privilegiado cuja vista se estende da Barra do Douro até Espinho, na freguesia da Foz do Douro, cidade do Porto.

O farol era constituído por uma pequena torre hexagonal no cimo de um torreão quadrangular no lado Oeste de um edifício de dois andares, encimado por uma lanterna verde, hoje já retirada e substituída por um telhado.

O Farol da Senhora da Luz foi construído junto da Ermida da Senhora da Luz, à época existente no mesmo local.

O primeiro farol propriamente dito que existiu na costa Portuguesa, e no afloramento granítico foram recentemente descobertas um conjunto de gravuras rupestres.

Afastado deste cerca de cinco metros existe uma pequena torre octogonal de dois pisos em alvenaria revestida a reboco caiado de branco com cinco metros de altura possuindo uma pequena e íngreme escada exterior em pedra com guardas de ferro.

O Farol da Senhora da Luz existia já desde os finais do século XVII, mantido pela boa vontade da confraria do mesmo nome.

Segundo a Marinha Portuguesa, terá sido desactivado em 1926 devido à entrada em funcionamento do Farol de Leça, mas outras entidades indicam o ano de 1945 como o ano da sua desactivação devido às obras de modernização do Farolim de Felgueiras.