Casa Museu Guerra Junqueiro
Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Fica localizado na Rua de Dom Hugo, Cidade e concelho do Porto, Norte de Portugal.
A Casa-Museu Guerra Junqueiro ou a Casa do Dr. Domingos Barbosa é um centro cultural construído em memória do famoso poeta e escritor Guerra Junqueiro localizado no Porto, Norte de Portugal.
A Casa Museu Guerra Junqueiro foi construída no século XVIII, possui arquitetura de estilo barroco, e pertenceu ao famoso poeta Guerra Junqueiro (1850-1923).
O Poeta Abílio Manuel Guerra Junqueiro nasceu em 1850 em Freixo de Espada à Cinta e publicou os seus primeiros versos aos 14 anos no ano de 1864 e faleceu em 1923 com o sonho de uma casa onde pudesse expor todos os objectos que colecionou ao longo da sua existência, e um maravilhoso espólio literário.
As suas obras mais conhecidas são: Viagem à Roda da Parvónia, a Morte de D. João (1874), Contos para a Infância (1875), A Musa Em Férias (1879), A velhice do padre eterno (1885), Os Simples (1892), Oração Ao Pão (1903), Oração À Luz (1904), Gritos da Alma (1912), Pátria (1915), Poesias Dispersas (1920), Duas Páginas Dos Quatorze Annos e O Melro.
O palacete, datado de 1730 e atribuído a Nicolau Nasoni, está localizado na Rua de D. Hugo, nº 32, na cidade do Porto, e foi doado em 1940 pela família do escritor à Câmara Municipal da cidade com o espólio do poeta, e com a condição de que lá fossem expostas todas as peças que tinham sido reunidas em várias viagens que o escritor fez.
A atual Casa-Museu Guerra Junqueiro foi inicialmente a casa do cónego da Sé do Porto, Dr. Domingos Barbosa, que a mandou construir cerca de 1730.
Tradicionalmente atribuído a Nicolau Nasoni (SMITH, 1966) o edifício tem vindo a ser reavaliado face aos novos estudos que o inscrevem na esfera de atuação de um outro arquitecto, António Pereira, a trabalhar no Porto na mesma época.
O edifício que foi residência do cónego da Sé revela aspectos: confina com a rua D. Hugo, do bairro da Sé em que se insere através da fachada lateral marcada pela abertura das três janelas de sacada com gradaria da época e que são mencionadas no testamento do Cónego com data de 1746, e que recordam as da fachada traseira da Casa do Despacho da Ordem Terceira de São Francisco de Nasoni (SMITH, 1966).
As respectivas bandeiras de desenho exótico são muito semelhantes às da capela da Quinta de Fafiães, desenhada pelo arquitecto italiano para Manuel Barbosa de Albuquerque, Chantre da Sé do Porto.
O alçado prolonga-se pelo muro que isola o pátio da via pública e que se impõe pela monumentalidade do portal, coroado por um par de leões e duas flores de lis como elementos heráldicos emprestados do brasão dos Barbosa de Albuquerque.
A fachada principal da casa caracteriza-se pelo espaço vazio que realça o desenho das molduras dos vãos, por um sentido de verticalidade conferido não apenas pela composição das janelas, mas também pelas torres que rematam as extremidades do edifício.
As janelas de ambos os pisos ligam-se entre si, formando uma linha vertical, coroada por volutas e flores de lis, que ganha maior expressão no eixo central, a porta de entrada, o frontão, a janela e a sacada superior mais elevada em relação às outras.
No interior, merece destaque a escadaria de acesso ao piso superior,que se encontra ao fundo da entrada.
Na posse da mesma família durante anos, a casa foi herdada pelo genro de Guerra Junqueiro (Luís Augusto Pinto de Mesquita Carvalho era casado com Isabel Maria, filha do escritor) e em 1940 foi doada pela sua filha à Câmara Municipal do Porto com a condição de aí ser instalada uma Casa-Museu com as colecções de arte e literatura de Guerra Junqueiro doadas à autarquia (o acervo tinha cerca de 600 peças).
O poeta Guerra Junqueiro reuniu ao longo da vida uma bela coleção de móveis, ourivesaria e prataria portuguesa, mas o visitante também poderá ver algumas jóias, esculturas, figuras de cerâmica, vidro e metal.
No museu o visitante pode ver uma colecção de arte sacra, faiança de Viana do Castelo, pratos de Nuremberga, cerâmicas e mobiliário.
A Casa Museu Guerra Junqueiro foi construída no século XVIII, possui arquitetura de estilo barroco, e pertenceu ao famoso poeta Guerra Junqueiro (1850-1923).
O Poeta Abílio Manuel Guerra Junqueiro nasceu em 1850 em Freixo de Espada à Cinta e publicou os seus primeiros versos aos 14 anos no ano de 1864 e faleceu em 1923 com o sonho de uma casa onde pudesse expor todos os objectos que colecionou ao longo da sua existência, e um maravilhoso espólio literário.
As suas obras mais conhecidas são: Viagem à Roda da Parvónia, a Morte de D. João (1874), Contos para a Infância (1875), A Musa Em Férias (1879), A velhice do padre eterno (1885), Os Simples (1892), Oração Ao Pão (1903), Oração À Luz (1904), Gritos da Alma (1912), Pátria (1915), Poesias Dispersas (1920), Duas Páginas Dos Quatorze Annos e O Melro.
O palacete, datado de 1730 e atribuído a Nicolau Nasoni, está localizado na Rua de D. Hugo, nº 32, na cidade do Porto, e foi doado em 1940 pela família do escritor à Câmara Municipal da cidade com o espólio do poeta, e com a condição de que lá fossem expostas todas as peças que tinham sido reunidas em várias viagens que o escritor fez.
A atual Casa-Museu Guerra Junqueiro foi inicialmente a casa do cónego da Sé do Porto, Dr. Domingos Barbosa, que a mandou construir cerca de 1730.
Tradicionalmente atribuído a Nicolau Nasoni (SMITH, 1966) o edifício tem vindo a ser reavaliado face aos novos estudos que o inscrevem na esfera de atuação de um outro arquitecto, António Pereira, a trabalhar no Porto na mesma época.
O edifício que foi residência do cónego da Sé revela aspectos: confina com a rua D. Hugo, do bairro da Sé em que se insere através da fachada lateral marcada pela abertura das três janelas de sacada com gradaria da época e que são mencionadas no testamento do Cónego com data de 1746, e que recordam as da fachada traseira da Casa do Despacho da Ordem Terceira de São Francisco de Nasoni (SMITH, 1966).
As respectivas bandeiras de desenho exótico são muito semelhantes às da capela da Quinta de Fafiães, desenhada pelo arquitecto italiano para Manuel Barbosa de Albuquerque, Chantre da Sé do Porto.
O alçado prolonga-se pelo muro que isola o pátio da via pública e que se impõe pela monumentalidade do portal, coroado por um par de leões e duas flores de lis como elementos heráldicos emprestados do brasão dos Barbosa de Albuquerque.
A fachada principal da casa caracteriza-se pelo espaço vazio que realça o desenho das molduras dos vãos, por um sentido de verticalidade conferido não apenas pela composição das janelas, mas também pelas torres que rematam as extremidades do edifício.
As janelas de ambos os pisos ligam-se entre si, formando uma linha vertical, coroada por volutas e flores de lis, que ganha maior expressão no eixo central, a porta de entrada, o frontão, a janela e a sacada superior mais elevada em relação às outras.
No interior, merece destaque a escadaria de acesso ao piso superior,que se encontra ao fundo da entrada.
Na posse da mesma família durante anos, a casa foi herdada pelo genro de Guerra Junqueiro (Luís Augusto Pinto de Mesquita Carvalho era casado com Isabel Maria, filha do escritor) e em 1940 foi doada pela sua filha à Câmara Municipal do Porto com a condição de aí ser instalada uma Casa-Museu com as colecções de arte e literatura de Guerra Junqueiro doadas à autarquia (o acervo tinha cerca de 600 peças).
O poeta Guerra Junqueiro reuniu ao longo da vida uma bela coleção de móveis, ourivesaria e prataria portuguesa, mas o visitante também poderá ver algumas jóias, esculturas, figuras de cerâmica, vidro e metal.
No museu o visitante pode ver uma colecção de arte sacra, faiança de Viana do Castelo, pratos de Nuremberga, cerâmicas e mobiliário.
