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Museu Nacional do Azulejo

Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Localiza-se muito próximo do rio Tejo e da estação Santa Apolónia fica na Rua da Madre de Deus, Lisboa, centro de Portugal.
 
Uma das grandes missões do Museu do Azulejo é divulgar o azulejo como uma expressão artística nacional ao longo de mais de cinco séculos, mas também recolher, conservar, analisar e divulgar exemplares representativos da evolução desta peça de arte em Portugal.

Atualmente o azulejo é considerado como uma das produções mais originais da cultura portuguesa onde se dá a conhecer a história, a mentalidade e o gosto de cada época.
História do Museu Nacional do Azulejo em Lisboa
 
O Museu do Azulejo está atualmente instalado no antigo “Convento da Madre de Deus” fundado em 1509 pela Rainha D. Leonor e apresenta toda a história do azulejo em Portugal desde a segunda metade do Século XV até aos dias de hoje.

Nos inícios do século XX, diversos monumentos foram colocados sob a tutela do Museu Nacional de Arte Antiga, e ficando estabelecido que a Igreja e dependências da Madre de Deus em Xabregas devem ser consideradas como anexos daquele museu nacional.

O Museu sob a orientação do Engenheiro João Miguel dos Santos Simões, foi crescendo e conquistando o espaço ocupado pelas oficinas do asilo D. Maria Pia.

Em 1973 Rafael Salinas Calado foi convidado por Maria José Mendonça para ocupar a Secção de Cerâmica do Museu Nacional de Arte Antiga localizada desde 1959 no antigo “Convento da Madre de Deus''''''''.

Por fim, no dia 26 de Setembro de 1980, o Museu do Azulejo emancipa-se, tornando-se Nacional e autonomizando-se em relação ao Museu Nacional de Arte Antiga do qual constituía um anexo desde 18 de Dezembro de 1965.

O antigo “Convento da Madre de Deus” data de 1509 e alberga desde 1965 o Museu Nacional do Azulejo.
O Edifício do Museu do Nacional do Azulejo em Lisboa ( século XVI)
 
O Museu foi criado em 1965 e tornou-se Museu do Azulejo em 1980 instalado no Antigo “Convento da Madre de Deus” fundado em 1509 pela rainha D. Leonor.

Em 1509 deu -se a sua fundação pela rainha D. Leonor, em 1509 e até à actualidade o “Convento da Madre de Deus” foi sendo objecto de transformação, alargamento e modificação consoante as necessidades de cada época.

Em 1509 foi fundado o Convento das Clarissas da Madre de Deus que ainda se integra ao museu a capela e a primitiva igreja que são grandes exemplos do estilo de arquitetura do barroco portugues.

O conjunto arquitectónico deixado por D. Leonor, à data da sua morte era verdadeiramente exíguo e as queixas das freiras levaram à realização de uma grande campanha de remodelação empreendida por D. João III.

Um edifício de raiz clássica com uma capela-mor de planta quadrada coberta por uma cúpula, cujo tambor seria rasgado por janelas, a capela-mor com o corpo da igreja de nave única remete para os modelos Serlianos, o claustro reflecte os modelos clássicos não só a nível da nova escala como também na linguagem arquitectónica.

A partir de 1896 deu-se início a amplas obras de restauro destinadas à conversão dos espaços disponíveis e a sua adaptação a uma nova utilização civil, a instalação do Asilo D. Maria Pia segundo uma atitude historicista entendível numa cultura tardo-romântica que vigorava na altura.

No dia 26 de Setembro de 1980, o Museu do Azulejo emancipa-se tornando-se Nacional e autonomizando-se em relação ao Museu Nacional de Arte Antiga do qual constituía um anexo desde 18 de Dezembro de 1965.

O Edifício sofreu transformações devido a diversas campanhas de obras salientando-se o claustro maneirista do século XVI, a igreja decorada com importantes conjuntos de pinturas e revestimentos azulejares, a sacristia com um arcaz de madeira do Brasil e emolduramentos de talha integrando pinturas, o coro alto com a rica ornamentação em talha dourada, a capela de Santo Antônio com decoração barroca setecentista e uma grande quantidade de telas da autoria do pintor André Gonçalves (1685-1762).
O que podemos ver no Museu dos Azulejos em Lisboa
 
O incrível Museu está localizado no antigo Convento da Madre de Deus (fundado em 1509), portanto o edifício é constituído por claustro, sacristia, coro alto e Capela de Santo Antônio e seus azulejos originais são exemplos espetaculares da arte e arquitetura de 1500.

Em Portugal os azulejos exibiam cores lisas e formas geométricas, mas no século XVI mais padrões decorativos baseados em trabalhos de nós e padrões geométricos hispanicos, mouros e islâmicos e foram gradualmente substituídos por motivos europeus com padrões vegetais e animais, motivos góticos e românicos.

A colecção do Museu Nacional do Azulejo abrange a produção azulejar da segunda metade do século XV até à actualidade, gigantescas representações religiosas em paredes e retábulos, escadarias revestidas de azulejos, cenas de caca e flores, lendas contadas em azulejos, mapas coloridos de Lisboa em azulejos, peças de cerâmica, porcelana e faiança dos séculos XIX a XX.

No início da exposição permanente encontra-se um pequeno núcleo que ilustra os materiais e técnicas de manufactura do azulejo, exposições temporárias e permanentes renovadas ao longo dos anos, salas dedicadas à azulejaria do século XVI, XVII, e XVIII e a Sala de D. Manuel.

Este Museu é constituído por um acervo de mais de 300 mil azulejos, painéis de azulejos de grande valor em que se destaca o “Grande Panorama de Lisboa" (1700), a "Lição da Dança” (1707) e a “Senhora ao Toucador” (1700-1730), azulejos com imagens das colônias de ultramar (tempo das cruzadas na Terra Santa e no Próximo Oriente).

O Retábulo de Nossa Senhora da Vida (1580), a Capela de Santo Antônio é formado por 27 pinturas atribuídas a André Gonçalves (1692- 1762), e obras do século XX e exposições permanentes e temporárias com obras atuais.

A Capela de Santo Antônio apresenta um teto abobadado com uma enorme cúpula, cenas de azulejos azuis e brancos ao longo das paredes laterais e posterior, e dourado barroco por toda a parte.

No 2º andar pode ver uma extensa e requintada paisagem em azulejo de Lisboa o “Grande Panorama de Lisboa" (1700) formado por um grande painel de azulejo em que mostra a mais completa vista da cidade de Lisboa a partir do rio Tejo antes do terramoto (1755).