O Museu do Fado foi inaugurado a 25 de Setembro de 1998 e é um museu consagrado ao universo do fado e da guitarra.
O espaço cultural conta com uma exposição permanente, exposições temporárias, um centro de documentação, uma loja temática, um auditório, um restaurante, a Escola do Museu onde são ministrados cursos de guitarra portuguesa e de viola de Fado, um seminário para letristas, um gabinete de ensaios para intérpretes.
A partir de 2016 o Museu disponibiliza através da Internet um Arquivo Sonoro Digital com acesso a milhares de registos sonoros desde o início do século XX, via pesquisa por intérprete e repertório.
O Museu do Fado sofreu uma renovação da sua exposição permanente, oferecendo uma leitura multidisciplinar da história da canção urbana de Lisboa desde a sua génese até à atualidade, reaberto ao público em 1998.
O visitante poderá encontrar em exposição uma multiplicidade de objectos ligados à canção de Lisboa (instrumentos, troféus, discos, partituras), o célebre quadro “O Fado” de José Malhoa bem como obras de Rafael Bordalo Pinheiro, Constantino Fernandes, Cândido Costa Pinto, João Rodrigues Vieira, Júlio Pomar, e outros artistas portugueses.
Um conjunto de postos de consulta interactiva documentando a história do Fado a consulta das biografias de centenas de personalidades ligadas ao Fado, ao longo do percurso museológico o audioguia permite a audição de várias dezenas de fados.
O museu está instalado na a "Estação Elevatória de Águas de Alfama" um dos mais importantes edifícios de equipamento lisboetas do século XIX estando em vias de classificação como Imóvel de Interesse Municipal.
O edifício, uma obra de engenharia de Joaquim Pires de Sousa Gomes e de Paiva Couceiro, começou a ser construído em 1868.
O imóvel funcionou como Centro de Trabalho do Partido Comunista Português entre 1974 e 1990.
O edifício foi alvo de remodelação e ampliação da autoria dos arquitetos João e José Daniel Santa-Rita para acolher o Museu do Fado e da Guitarra Portuguesa (1995-1998).
Um museu interativo para ver, ouvir e sentir o Fado como Património da Humanidade descubra séculos de história e personalidades que ainda hoje reinventam e mantêm uma herança viva.