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Elevador de Santa Justa

Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Fica localizado na Rua do Ouro, concelho e distrito de Lisboa, centro de Portugal
 
O Elevador de Santa Justa, também referido como Elevador do Carmo, constitui-se num dos monumentos mais interessantes da Baixa de Lisboa (a 1 minuto a pé do Convento do Carmo).

O Elevador de Santa Justa é um sistema de transporte público, situado no centro da cidade, liga a rua do Ouro e a rua do Carmo ao largo do Carmo unindo desta forma as zonas alta e baixa da cidade.

O Elevador de Santa Justa é composto por uma torre metálica onde circulam duas cabinas e por uma passadeira que liga o piso superior à zona do Carmo, a estrutura do elevador é composta por ferro fundido e utiliza um esquema inspirado no estilo neogótico.

O Elevador de Santa Justa foi construído sob a gestão do distinto engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard conhecido por ter feito outros projectos do mesmo tipo em território nacional.

Este elevador foi planeado desde a Década de 1890, mas o projeto só foi aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa em 1905, ano em que se iniciaram as obras.

Na construção, uma das fases mais impressionantes foi a deslocação do viaduto e do pilar de suporte para as suas respectivas posições, manobra que foi executada através da rotação dos componentes inteiros, e o elevador foi inaugurado em 1902.

A bilheteira localiza-se por trás da torre sob os degraus da rua do Carmo, os passageiros podem subir ou descer pelo elevador dentro de duas elegantes cabinas de madeira com acessórios de latão.

O Elevador de Santa Justa é composto por uma torre metálica, e por um passadiço também em metal com 25 m de comprimento, as diferença entre os níveis dos elevadores é de 45 m.

O Elevador de Santa Justa construído com o emprego do ferro fundido, encontra-se decorado com filigrana rendilhada num estilo de inspiração neogótica, o alto da torre acedido por uma estreita escada em caracol é ocupado por esplêndidas vistas sobre o Rossio, a Baixa de Lisboa, o Castelo de São Jorge na colina oposta, o rio Tejo e as ruínas da Igreja do Convento do Carmo.

As cabines eram movidas por duas máquinas, cada uma de dois cilindros utilizando o quadrante de Stephenson, para inversão de marcha, cada uma poderia funcionar de forma independente da outra, ou em conjunto caso fosse necessária uma força extraordinária, tendo dessa forma os manípulos de ambas sido instalados lado a lado num só local de forma a que o maquinista pudesse trabalhar com ambas ao mesmo tempo.

A transmissão do movimento da máquina, para o veio do guincho onde passam as cadeias de movimento das cabines, era feita pelas correias Galle, cujas rodas reduziam a velocidade da máquina à do guincho, na proporção que era necessária para que a velocidade normal das cabines fosse de 0,5 m por segundo.

O sistema das cadeias Galle tinha a vantagem de produzir um movimento silencioso e suave, ao contrário do que aconteceria caso tivessem sido utilizadas engrenagens retas para a redução.

Atualmente é uma das estruturas mais visitadas na cidade não apenas por portugueses mas principalmente por turistas estrangeiros que procuram conhecer ambientes do passado (madeira e latão), processos mecânicos de transporte, e as soberbas vistas do piso superior sobre a cidade de Lisboa.