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Mosteiro de Tibães

Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Mosteiro de Tibães, Rua do Mosteiro, em Braga
 
O Mosteiro de São Martinho de Tibães localiza-se na Rua do Mosteiro, na freguesia de Mire de Tibães, concelho de Braga, norte de Portugal.
História do Mosteiro de Tibães
 
A cerca de 6 km de Braga encontramos o Mosteiro beneditino de Tibães, e foi construído no local de uma antiga vila romana chamada Tevilanis, e a sua fundação deve-se a São Martinho de Dume no séc. VI durante o reinado suevo de Teodomiro.

O Mosteiro de Tibães é um dos edifícios mais antigos da cidade de Braga e a sua origem remonta ao final do séc. X e início do séc. XI.

Ao longo do tempo, o mosteiro foi-se transformando e alcançou notoriedade e poder em 1110 quando recebeu a Carta de Couto (carta de doação da terra à Igreja) de D. Henrique e D.ª Teresa, foram pais do primeiro Rei de Portugal e sepultados na Sé de Braga.
Reconstrução do Mosteiro de Tibães
 
Em 1078, o cavaleiro D. Paio Guterres da Silva decidiu reconstruir o mosteiro e mais tarde, em 1567, tornou-se a casa-mãe da Ordem de São Bento em Portugal e no Brasil.

No séc. XVII que se construiu o actual monumento, um dos mais grandiosos no país (com quatro claustros) e de grande riqueza decorativa, segundo o projecto de Manuel Álvares.

Em 1834 dá-se a extinção das ordens religiosas e o mosteiro fechou, e os seus edifícios são vendidos em hasta pública dando origem a um processo de degradação e ruína que dura décadas.

Porém o infortúnio termina em 1986, quando o Mosteiro de Tibães é adquirido pelo Estado Português que rapidamente dá início ao projeto de restauração.

Esta restauração faz do Mosteiro de Tibães uma obra genuína marcada pelo tempo, e simultaneamente um símbolo de esperança em virtude da recuperação que em tempos parecia perdida.
As Características do Mosteiro de Tibães
 
Neste Mosteiro destaca-se o trabalho de talha dourada, os retábulos e a decoração barroca de André Soares (1750), o órgão barroco (1786) e os exemplos azulejares.

Foi então uma verdadeira escola-estaleiro de artes decorativas, influenciando o desenvolvimento artístico durante os séculos XVII e XVIII em Portugal.

A grandeza do mosteiro é completada por uma mata circundante onde encontramos uma capela setecentista dedicada a São Bento.

O Mosteiro de Tibães funcionou como centro de formação de arquitetos, entalhadores, douradores, escultores e muitos deles participaram na construção dos edifícios erguidos no séc. XVII, homens respeitados pelo seu contributo extraordinário à Arte portuguesa.