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Castelo de Paderne

Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Monumento militar localizado no Cerro do Castelo, na freguesia de Paderne, parte do concelho de Albufeira, na região do Algarve, Sul de Portugal
 
O primeiro edifício militar naquele sítio terá sido um um primitivo castro lusitano conquistado pelos romanos, mas o castelo em si só foi construído nos Séculos XI ou XII durante o período muçulmano.

O monumento é uma fortificação islâmica de planta rectangular dominantemente em taipa, construída no período almóada (potência religiosa berbere governada pela quinta dinastia moura, tendo se destacado do século XII até meados do século XIII), e apresenta torre Albarrã que comunica através de arco de volta perfeita com as muralhas ameadas.

O Castelo apresenta a torre Albarrã que se comunica através do arco de volta perfeita com as muralhas ameadas.

No interior são visíveis vestígios de habitações e de capela de planta longitudinal, e é um dos exemplares mais significativos da arquitectura militar muçulmana na Península Ibérica.

No ano de 1248, já no reinado de D. Afonso III, é que o castelo é tomado por D. Paio Peres Correia e em 1305 já com D. Dinis, depois de sofrer melhoramentos, o Castelo de Paderne é doado ao Mestre da Ordem de Avis, D. Lourenço Anes.

Nos séculos posteriores com as novas orientações estratégicas o Castelo de Paderne perde a sua importância e a sua função defensiva.

A torre albarrã de planta quadrada e a porta em cotovelo no ângulo oposto à torre, defendida por Barbacã evidenciam influências do estilo gótico e manuelino.

A porta de acesso é protegida por uma torre albarrã, o espaço urbanizado de traçado ortogonal foi totalmente planificado de raiz com ruas estreitas percorridas por um sistema de esgotos que conduzia as águas residuais e pluviais para o exterior da muralha, os quarteirões são constituídos por habitações de pátio central.

A fortaleza foi tomada em 1248 como parte da Reconquista cristã do Algarve, e ficou num estado de semi abandono após a povoação de Paderne ter mudado para um novo local (século XVI), e foi gravemente danificado durante o sismo de 1755.

Após a conquista cristã em 1248 por D. Paio Peres Correia, os novos ocupantes adaptaram ou alteraram o modelo urbanístico inicial.

No interior, entre ruínas duas cisternas testemunham os dois principais períodos de ocupação do castelo: o islâmico e o cristão e junto à porta localiza-se a arruinada Ermida de Nossa Senhora da Assunção.

No século XVI na atual aldeia de Paderne continuaram a realizar-se romarias até ao século XIX.

No interior destaca-se uma ermida dedicada a Nossa Senhora da Assunção igualmente conhecida como Ermida da Senhora do Castelo onde chegou a ser a sede da Paróquia de Paderne, mas também foi abandonada e entrou num profundo processo de degradação, tendo sobrevivido apenas as paredes mestras.

A igreja durante o seu funcionamento foi alvo de duas romarias anuais realizadas em 15 de Agosto, data da padroeira, e em 25 de Março que é Dia da Anunciação.

O edifício da ermida apresenta uma planta rectangular de reduzidas dimensões, o altar estava orientado no sentido Nordeste, e tendo a curta distância duas zonas destinadas à necrópole estando dividido da nave por um arco com aduelas.

A nave tinha uma cobertura em madeira, enquanto que a capela-mor possuía uma abóbada que contava com três altares, e ostentava no seu altar-mor uma imagem de Nossa Senhora.

No subsolo da ermida foram encontrados vestígios de uma estrutura anterior provavelmente teria sido uma igreja construída no Século XIII de forma a adaptar-se para o culto cristão talvez um antigo templo islâmico.

Nos anos 80 foi alvo de pesquisas arqueológicas durante as quais identificaram-se as várias estruturas fortificadas, vestígios de edifícios residenciais e de uma igreja ou ermida, e vários materiais que datam desde o Século XII até ao XVIII.

Entre 2005 e 2006, executaram-se obras de conservação nas muralhas do castelo,e foram feitos trabalhos de prospecção arqueológica no Castelo de Paderne no âmbito do programa de Levantamento do Património Arqueológico do Concelho de Albufeira

Em Fevereiro de 2018, a autarquia e a Direcção Regional de Cultura do Algarve reiniciaram o programa À Descoberta do Castelo de Paderne durante o qual o castelo iria ser reaberto ao público com visitas guiadas duas vezes por mês.

Em 10 de Setembro, o Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes visitou a fortaleza para acompanhar os trabalhos de conservação na torre albarrã, e onde se destaca a importância do monumento como um símbolo de Albufeira, e como um potenciador de turismo cultural de forma a combater a imagem do concelho como destino apenas balnear.
O primeiro edifício militar naquele sítio terá sido um um primitivo castro lusitano conquistado pelos romanos, mas o castelo em si só foi construído nos Séculos XI ou XII durante o período muçulmano. O monumento é uma fortificação islâmica de planta rectangular dominantemente em taipa, construída no período almóada (potência religiosa berbere governada pela quinta dinastia moura, tendo se destacado do século XII até meados do século XIII), e apresenta torre Albarrã que comunica através de arco de volta perfeita com as muralhas ameadas.

O Castelo apresenta a torre Albarrã que se comunica através do arco de volta perfeita com as muralhas ameadas.

No interior são visíveis vestígios de habitações e de capela de planta longitudinal, e é um dos exemplares mais significativos da arquitectura militar muçulmana na Península Ibérica.

No ano de 1248, já no reinado de D. Afonso III, é que o castelo é tomado por D. Paio Peres Correia e em 1305 já com D. Dinis, depois de sofrer melhoramentos, o Castelo de Paderne é doado ao Mestre da Ordem de Avis, D. Lourenço Anes.

Nos séculos posteriores com as novas orientações estratégicas o Castelo de Paderne perde a sua importância e a sua função defensiva.

A torre albarrã de planta quadrada e a porta em cotovelo no ângulo oposto à torre, defendida por Barbacã evidenciam influências do estilo gótico e manuelino.

A porta de acesso é protegida por uma torre albarrã, o espaço urbanizado de traçado ortogonal foi totalmente planificado de raiz com ruas estreitas percorridas por um sistema de esgotos que conduzia as águas residuais e pluviais para o exterior da muralha, os quarteirões são constituídos por habitações de pátio central.

A fortaleza foi tomada em 1248 como parte da Reconquista cristã do Algarve, e ficou num estado de semi abandono após a povoação de Paderne ter mudado para um novo local (século XVI), e foi gravemente danificado durante o sismo de 1755.

Após a conquista cristã em 1248 por D. Paio Peres Correia, os novos ocupantes adaptaram ou alteraram o modelo urbanístico inicial.

No interior, entre ruínas duas cisternas testemunham os dois principais períodos de ocupação do castelo: o islâmico e o cristão e junto à porta localiza-se a arruinada Ermida de Nossa Senhora da Assunção.

No século XVI na atual aldeia de Paderne continuaram a realizar-se romarias até ao século XIX.

No interior destaca-se uma ermida dedicada a Nossa Senhora da Assunção igualmente conhecida como Ermida da Senhora do Castelo onde chegou a ser a sede da Paróquia de Paderne, mas também foi abandonada e entrou num profundo processo de degradação, tendo sobrevivido apenas as paredes mestras.

A igreja durante o seu funcionamento foi alvo de duas romarias anuais realizadas em 15 de Agosto, data da padroeira, e em 25 de Março que é Dia da Anunciação.

O edifício da ermida apresenta uma planta rectangular de reduzidas dimensões, o altar estava orientado no sentido Nordeste, e tendo a curta distância duas zonas destinadas à necrópole estando dividido da nave por um arco com aduelas.

A nave tinha uma cobertura em madeira, enquanto que a capela-mor possuía uma abóbada que contava com três altares, e ostentava no seu altar-mor uma imagem de Nossa Senhora.

No subsolo da ermida foram encontrados vestígios de uma estrutura anterior provavelmente teria sido uma igreja construída no Século XIII de forma a adaptar-se para o culto cristão talvez um antigo templo islâmico.

Nos anos 80 foi alvo de pesquisas arqueológicas durante as quais identificaram-se as várias estruturas fortificadas, vestígios de edifícios residenciais e de uma igreja ou ermida, e vários materiais que datam desde o Século XII até ao XVIII.

Entre 2005 e 2006, executaram-se obras de conservação nas muralhas do castelo,e foram feitos trabalhos de prospecção arqueológica no Castelo de Paderne no âmbito do programa de Levantamento do Património Arqueológico do Concelho de Albufeira

Em Fevereiro de 2018, a autarquia e a Direcção Regional de Cultura do Algarve reiniciaram o programa À Descoberta do Castelo de Paderne durante o qual o castelo iria ser reaberto ao público com visitas guiadas duas vezes por mês.

Em 10 de Setembro, o Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes visitou a fortaleza para acompanhar os trabalhos de conservação na torre albarrã, e onde se destaca a importância do monumento como um símbolo de Albufeira, e como um potenciador de turismo cultural de forma a combater a imagem do concelho como destino apenas balnear.
A Classificação do Castelo de Paderne
 
O Castelo de Paderne foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1971 e é considerado um dos símbolos do concelho, e um dos mais importantes exemplares da arquitetura militar islâmica na Península Ibérica. (é um dos sete castelos representados na bandeira de Portugal).

O castelo encontra-se numa área da Rede Natura 2000, e estando integrado num dos percursos pedestres do Instituto de Conservação da Natureza